Entre as principais aplicações do campo magnético estão o eletroímã, a ressonância magnética e o detector de metais.
Eletroímã
É uma bobina percorrida por corrente elétrica que tem o campo magnético intensificado por um corpo magnetizável, denominado núcleo. O princípio do eletroímã está presente em muitos dispositivos elétricos, como campainhas, relés e contactores (figura 1).
Figura 1 |
Ressonância magnética
Por muito tempo a única maneira de observar partes internas do corpo humano (órgãos, músculos, ossos) e diagnosticar doenças era por meio dos raios X (mesmo em uma tomografia computadorizada). O surgimento da técnica da ressonância magnética passou a permitir a obtenção de excelente nível de qualidade de imagens em corte do corpo humano, além de não expor a pessoa aos raios X, que em valores elevados são prejudiciais.
Durante o exame de ressonância magnética, o paciente deita em uma mesa que se movimenta horizontalmente no interior de um gigantesco eletroímã circular. Essa bobina circular aplica um campo magnético que provoca o alinhamento dos dipolos magnéticos do núcleo de certos átomos do corpo humano (figura 2).
Figura 2 |
Após o alinhamento, ondas de rádio são aplicadas na região a ser examinada. Quando a frequência dessas ondas coincide com a frequência natural dos núcleos atômicos, estes absorvem energia. Ao removerem o sinal de rádio, os núcleos emitem essa energia na forma de sinais, que são detectados, amplificados, digitalizados e usados para produzir uma imagem em corte.
Detector de metais
O funcionamento do detector de metais baseia-se no seguinte princípio: quando se aproxima um ímã de uma barra de ferro, o campo magnético força a orientação de seus dipolos, transformando-a em ímã (figura 3).
Figura 3 |
Os detectores podem ser portáteis ou fixos, como aqueles instalados em aeroportos (figura 4).
Figura 4 |
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