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Erros na estrutura lógica do disco rígido

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     Vários erros podem ocorrer na estrutura de diretórios e na FAT (File Allocation Table, ou Tabela de Alocação de Arquivos). Esses erros ocorrem quando o sistema operacional não pôde, devido a algum problema sério, completar a gravação de informações na FAT e nos diretórios. Isto ocorre, por exemplo, quando algum programa causa o travamento do computador, obrigando o usuário a pressionar o botão Reset, em um instante em que ainda existem informações a serem gravadas nos diretórios. Como resultado, temos lost clusters (clusters perdidos, ou Unidades de Alocação Perdidas).
     Seria muito rigor chamar isto de erro. Digamos que tratam-se de inconsistências na estrutura de arquivos. A princípio essas inconsistências são inofensivas, mas se nunca forem corrigidas, seu número poderá aumentar cada vez mais, fazendo com que sejam causados sérios problemas, como por exemplo, a incapacidade de criar novos diretórios e novos arquivos, mesmo existindo espaço livre no disco. 

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Como funciona o modo de hibernação

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     Apenas com o lançamento do Windows Millenium e com a disponibilidade de placas de CPU 100% compatíveis, finalmente podemos utilizar o modo de Hibernação, no qual o computador é totalmente desligado, e o retorno ao Windows é feito em pouco mais de 10 segundos. O quadro de desligamento (Iniciar / Desligar) aparece com 4 opções: Desligar, Reiniciar, Modo de espera e Hibernar.
     No modo de hibernação, o conteúdo da memória RAM é totalmente transferido para o disco rígido e o computador é desligado. O computador fica então totalmente desligado, consumindo ZERO de energia elétrica. Pode ser até mesmo desconectado da rede elétrica. Ao ligarmos novamente o computador, ao invés de ser realizado um boot, o BIOS faz a leitura do arquivo de hibernação, tranfere o seu conteúdo para a memóira e retorna ao Windows. O processo completo é muito mais rápido que o boot. 

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É preciso instalar os drivers

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     Muitos usuários, ao passarem por problemas nos seus PCs, adotam uma solução válida, mas que não é simples como parece: formatam o disco rígido e instalam o Windows. Todos são capazes de chegar até aqui. Felizmente na maioria dos casos, chegar até aqui é suficiente. Os problemas acontecem quando o Windows não possui drivers apropriados para a placa de CPU e para as placas de expansão. O modem, a placa de som, a placa de rede e outras placas, podem ficar inativos. A placa de vídeo pode ficar limitada a operar no modo VGA, com apenas 16 cores e resolução de 640x480. As interfaces IDE podem ficar limitadas a operar em baixa velocidade. Pior ainda, as funções de gerenciamento de recursos de hardware da placa de CPU podem não funcionar, e termos vários conflitos de hardware e travamentos. O barramento AGP pode ficar inoperante, causando anomalias e travamentos no uso de programas que usam gráficos em 3D. As funções de gerenciamento de energia podem ficar mal configuradas, resultando em travamentos no desligamento do Windows e com problemas nos modos de economia de energia.
     Use o Gerenciador de Dispositivos (Iniciar / Configurações / Painel de Controle / Sistema / Gerenciador de Dispositivos) e verifique se existem dispositivos com pontos de interrogação ou exclamação, vemos que existem vários dispositivos nesta situação. Além disso a placa de vídeo está operando no modo VGA, bem aquém das suas capacidades.
     Para que tudo funcione corretamente é preciso tomar duas providências:
1) Instalar os drivers da placa de CPU
2) Instalar os drivers dos dispositivos marcados com “?” ou “!”

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O que é um “PC”

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     Este termo surgiu no final dos anos 70, e é uma abreviatura para “Personal Computer” (computador pessoal). Até então os computadores eram grandes e caros, seu alto custo só era justificado se servisse para atender um grande número de usuários. As pessoas tinham acesso aos computadores de várias formas, a mais comum era através dos terminais de vídeo. Tratava-se de um conjunto de monitor e teclado, através dos quais o usuário podia enviar comandos e obter resultados na tela. Um computador de grande porte custava alguns milhões de dólares e em geral era ligado a centenas de terminais de vídeo.
     Um PC era um computador bem mais barato, com capacidade e velocidade mais limitados, mas destinado a atender apenas um usuário. No início dos anos 80, a IBM lançou seu computador pessoal que foi um grande sucesso comercial: o IBM Personal Computer, ou IBM PC. Atualmente a maior parte dos computadores pessoais são “descendentes” do antigo IBM PC. Como hoje existem inúmeros fabricantes além da IBM, esses computadores são chamados apenas de “PCs”. 

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Interfaces

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     Interfaces são circuitos que permitem ligar dispositivos no computador. Muitas interfaces ficam dentro do próprio computador e o usuário não as vê. São as interfaces internas, como a que controla o disco rígido, a que controla o drive de disquetes, etc. Outras interfaces são usadas para a ligação de dispositivos externos, e são acessíveis através de conectores localizados na parte traseira do computador. É o caso da interface paralela, normalmente usada para a conexão da impressora, as interfaces seriais, que servem para ligar o mouse e outros dispositivos, a interface de vídeo, que serve para ligar o monitor, e assim por diante. 

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Placa de vídeo

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     É uma outra placa de circuito, também bastante importante. Ela é a responsável por gerar as imagens que aparecem na tela do monitor. Quando é preciso gerar imagens com muitos detalhes, muito sofisticadas e em alta velocidade, é também preciso ter uma placa de vídeo sofisticada. Hoje em dia existem muitas placas de CPU que possuem embutidos os circuitos de vídeo (vídeo onboard). Esses PCs portanto dispensam o uso de uma placa de vídeo. Ocorre que na maioria das casos, o vídeo onboard é de desempenho modesto, inadequado para as aplicações que exigem imagens tridimensionais com alta qualidade e alta velocidade. 

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Placa mãe

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     Também chamada de “Placa de CPU”, é a placa de circuito mais importante de um PC. Nela ficam localizados o processador, a memória RAM e outros circuitos de grande importância. Um bom PC deve ter uma placa mãe de bom desempenho e boa qualidade. As placas de CPU antigas adotavam o formato padrão AT ou Baby AT.
     Esses formatos foram originados nos PCs dos anos 80. As placas de CPU modernas mais comuns têm os formatos ATX e Micro ATX. Entretanto quem trabalha com manutenção de PCs certamente encontrará pela frente muitas placas de CPU no antigo formato Baby AT (ou simplesmente AT). 

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Erros de memória, saiba como corrigir.

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     Todos os chips de memória estão sujeitos a erros. A probabilidade da ocorrência de erros é muito pequena, mas dependendo da aplicação, o erro pode ser tolerado ou não. Se um computador usado exclusivamente para jogos apresentar um erro por ano, isto não causará problema algum. Se um computador usado no monitoramento de um reator nuclear, a taxa de um erro a cada 10 anos seria catastrófica. Existem mecanismos para detectar erros, e outros que permitem ainda corrigir o erro encontrado. 
     Partimos do princípio de que, quando um erro ocorre em uma célula, este erro está em apenas um bit. A chance de ocorrerem dois erros simultâneos na mesma célula de memória é praticamente nula. Entretanto são usados códigos sofisticados que permitem detectar (mas não corrigir) erros em dois bits simultâneos. O funcionamento desses códigos é muito complexo, por isso mostraremos aqui como resolver o problema mais comum: detectar e corrigir erros do tipo single bit, ou seja, quando ocorrem em um único bit dentro de uma célula de memória. O método mais empregado é o chamado código de Hamming. Vamos apresentar um método mais simples, bastante parecido com o código de Hamming. Podemos chama-lo de método de Laercius – que obviamente não é usado na prática, e tem apenas fins explicativos. Ele não detecta erros em dois bits simultâneos, mas é de simples entendimento.  Este método consiste em adicionar para cada dado, um grupo de bits de checagem. Quanto mais bits de dados, mais bits de checagem devem ser usados. A tabela abaixo mostra para dados de 8, 16, 32 e 64 bits, quantos bits devem ser usados para checagem:

     Mostraremos o funcionamento da correção de erros pelo código de Laercius usando dados de 8 bits, por ser mais fácil de entender. O funcionamento para 64 bits é semelhante, mas didaticamente é mais fácil explicar como funciona para 8 bits. Para o grupo de 8 bits são adicionados 5 bits de checagem. Note que na prática não é feita esta checagem para apenas 8 bits, pois adicionando 5 bits, estamos quase dobrando o custo da memória. Para grupos de 64 bits, usados nos PCs modernos, bastam 8 bits para fazer a detecção e correção de erros, totalizando 72 bits, um aumento bastante viável que não afeta muito o custo das memórias.

     A figura mostra um dado de 8 bits, representado por b7b6b5b4b3b2b1b0. Os 5 bits de controle são p1, p2, p4, pd e pp. Esses 5 bits são calculados da seguinte forma:
     p1: Paridade calculada entre b5, b7, b3 e b1
     p2: Paridade calculada entre b4, b6, b2 e b0
     p4: Paridade calculada entre b5, b7, b4 e b6
     pd: Paridade calculada entre b7, b6, b5, b4, b3, b2, b1, b0
     pp: Paridade calculada entre p1, p2, p4 e pd.
     Quando é feita uma gravação na memória, são gerados e armazenados os 5 bits de checagem. Quando é feita uma leitura, são lidos os dados e os bits de checagem. Em função dos dados lidos, os bits de checagem são novamente calculados. São comparados os bits de checagem armazenados com os calculados. Se forem iguais, está tudo correto. Se existirem diferenças, temos um erro na memória.
     É recalculada a paridade dos dados pd. Também é recalculada a paridade dos bits de controle, pp. Se pd estiver correta, não existe erro nos 8 bits de dados da memória. Se pd indicar erro, então existe um bit errado, ou entre os 8 bits de dados, ou então o erro pode ser o próprio bit pd. Entrará então em jogo o bit de paridade pp. Se estiver errado, significa que existe um bit errado, que será necessariamente pd. Isto significa que os 8 bits de dados estão corretos. Se pp estiver correto, significa que os bits p1, p2, p4 e pd estão corretos, então o erro está em um dos 8 bits de dados. A explicação pode ser melhor visualizada através da figura .

     O mais interessante de tudo é a forma pela qual o bit errado é identificado. Ele é indicado pelos valores de p1, p2 e p4 armazenados e calculados. Quando esses bits armazenados são iguais aos calculados, recebem peso zero, quando são diferentes, recebem peso 1, 2 ou 4 respectivamente. Por exemplo, quando p1 calculado é igual ao p1 armazenado, p2 calculado é diferente do p2 armazenado, e p4 calculado é igual ao p4 armazenado, temos 0+2+4=6. Isto significa que o bit b6 está errado. Basta invertê-lo (trocar de 0 para 1, ou de 1 para 0) e o erro estará corrigido.
     Com dados de 64 bits, são usados os bits de checagem p1, p2, p4, p8, p16 e p32, além de pd para indicar a paridade dos dados e pp para indicar a paridade dos bits de checagem. São portanto 8 bits de checagem ao todo. O mesmo esquema da figura é utilizado, e os bits p1, p2, p4, p8, p16 e p32 são usados para indicar a posição do erro.
     OBS: Essa história de código de Laercius é brincadeira. Não sou o criador deste método, estou apenas repetindo o que aprendi em alguma aula de circuitos digitais, lá pelo início dos anos 80...
     Você não precisa conhecer os métodos utilizados pelos chipsets para detectar e corrigir erros na memória, mas precisa saber o seguinte:
     a) para cada grupo de 64 bits, são necessários 8 bits adicionais para implementar o ECC, totalizando 72 bits.
     b) Não adianta simplesmente usar memórias de 72 bits. É preciso que o chipset da sua placa de CPU utilize a geração e a checagem de erros. Muitos chipsets para PCs de baixo custo não operam com ECC.

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Como montar um computador

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Todo técnico de hardware tem que ser especialista em montagem de PCs. Primeiro porque ele pode fazer serviços de montagem, passando a ser um pequeno produtor de computadores. Segundo porque para fazer instalações e manutenção em PCs, é preciso saber desmontar a máquina, e montá-la o
novamente de forma correta.

     Se você vai montar um PC novo, identifique para que ele vai ser utilizado. Dependendo da aplicação, poderá ser necessária uma configuração mais avançada. PCs para aplicações simples como processamento de texto e acesso à Internet podem utilizar vídeo onboard, terem processadores mais simples, uma modesta quantidade de memória e um disco rígido de capacidade média. PCs utilizados para aplicações profissionais devem ter uma placa de vídeo melhor, de resolução mais alta, e com recursos 3D, caso sejam usados para aplicações de engenharia, CAD e computação gráfica em geral. Esses PCs também precisam de processadores velozes e generosas quantidades de memória, bem como um disco rígido de alto desempenho. É fundamental o uso de um dispositivo de backup, já que em uma aplicação profissional, dados perdidos poderão representar um grande prejuízo. PCs para serem utilizados com jogos 3D de última geração devem ter uma configuração também avançada, parecida com a dos PCs para uso profissional, e preferencialmente deve ter uma boa placa de som com áudio 3D.

     Outra questão importante é a qualidade dos componentes utilizados. Existem no mercado brasileiro, componentes de alta qualidade e preços mais elevados, e também componentes de qualidade inferior e preços mais baixos. Se você produzir e vender um PC com peças de má qualidade, seu cliente ficará inicialmente satisfeito com o preço baixo, mas depois de algum tempo ficará insatisfeito com a baixa confiabilidade do comptuador. Você irá perder este cliente. Ao usar peças de melhor qualidade, você conseguirá apenas os clientes mais criteriosos, cientes de que o melhor PC é um pouco mais caro. Em compensação seu cliente ficará satisfeito e o indicará para outras pessoas.


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Memórias

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Leitura e escrita



     Podemos dividir as memórias em duas grandes categorias: ROM e RAM. Em todos os computadores encontramos ambos os tipos. Cada um desses dois tipos é por sua vez, dividido em várias outras categorias.








ROM


     ROM significa read only memory, ou seja, memória para apenas leitura.

     Um tipo de memória que, em uso normal, aceita apenas operações de leitura, não permitindo a realização de escritas. Outra característica da ROM é que seus dados não são perdidos quando ela é desligada. Ao ligarmos novamente, os dados estarão lá, exatamente como foram deixados. Dizemos então que a ROM é uma memória não volátil. Alguns tipos de ROM aceitam operações de escrita, porém isto é feito através de programas apropriados, usando comandos de hardware especiais. Uma típica aplicação da ROM é o armazenamento do BIOS do PC, aquele programa que entra em ação assim que o ligamos. Este programa testa a memória, inicializa o hardware e inicia a carga do sistema operacional.



RAM



     Significa random access memory, ou seja, memória de acesso aleatório. Este nome não dá uma boa idéia da finalidade deste tipo de memória, talvez fosse mais correto chamá-la de RWM (read and write memory, ou memória para leitura e escrita). Entretanto o nome RAM continua sendo utilizado por questão de tradição. Em operação normal, o computador precisa fazer não apenas o acesso a dados e instruções, através de leituras na memória, mas também guardar resultados, através de operações de escrita na memória.

     Além de permitir leituras e escritas, a RAM tem outra característica típica: trata-se de uma memória volátil, ou seja, seus dados são apagados quando é desligada. Por isso quando desligamos o computador e o ligamos novamente, é preciso carregar o sistema operacional. Resumindo, as principais características da ROM e da RAM são:
  
     Em linhas gerais, essas são as características das memórias tipos ROM e RAM. Existem entretanto ROMs que permitem gravações, e RAM que não perdem dados.



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Processadores

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     Este componente é o principal responsável pelo desempenho de um PC. Todos os processadores usados nos PCs são descendentes do 8086, o primeiro processador de 16 bits lançado pela Intel, no final dos anos 70. Na discussão que faremos a seguir, encontraremos diversos termos técnicos relacionados com os processadores, por exemplo: 
      Barramento de dados
      Barramento de endereços
      Acesso à memória
      Acesso a entrada e saída
    Para facilitar a compreensão desses termos, apresentaremos aqui uma descrição simplificada de um processador. Esta descrição não irá reproduzir diretamente as características dos processadores usados nos PCs, mas dará ao leitor, o embasamento necessário para entendê-los.
     Um processador é um chip que contém o que chamamos de Unidade Central de Processamento (em inglês, Central Processing Unit, ou CPU). É responsável por buscar e executar instruções existentes na memória. Essas instruções são o que chamamos de “linguagem de máquina”. São comandos muito simples, como operações aritméticas e lógicas, leituras, gravações, comparações e movimentações de dados. Essas instruções simples, quando agrupadas, formam o que chamamos de programas.
     Um processador precisa realizar operações de leitura da memória. Nessas leituras o processador recebe as instruções a serem executadas e os dados a serem processados.   Também é preciso realizar gravações de dados na memória, para guardar os resultados intermediários e finais do processamento.
     Não basta ser capaz de realizar leituras e gravações na memória. Um processador também precisa ser capaz de comunicar-se com o mundo exterior. Neste mundo exterior está o usuário que opera o computador. É preciso ler dados provenientes do teclado, mouse e outros dispositivos de entrada, bem como transferir dados para o vídeo, impressora e outros dispositivos de saída. Essas operações são chamadas de “entrada e saída”, ou E/S (em inglês, Input/Output, ou I/O). Portanto, além de processar dados, um processador deve ser capaz de realizar operações de entrada e saída, bem como realizar leituras e gravações na memória.

figura1
     A figura mostra, de forma bem simplificada, alguns dos sinais digitais existentes em um processador. Temos o chamado “barramento de dados”, através do qual trafegam os dados que são transmitidos ou recebidos pelo processador. Os dados transmitidos podem ser enviados para a memória ou para um dispositivo de saída, como o vídeo. Os dados recebidos podem ser provenientes da memória, ou de um dispositivo de entrada, como o teclado.
    Cada uma das “perninhas” do processador pode operar com um bit. No processador da figura 1, temos um barramento de dados com 16 bits. Observe que as linhas desenhadas sobre o barramento de dados possuem duas setas, indicando que os bits podem trafegar em duas direções, saindo e entrando no processador. Dizemos então que o barramento de dados é bidirecional.
     O barramento de endereços serve para que o processador especifique qual é a posição de memória a ser acessada, ou qual é o dispositivo de entrada e saída a ser ativado. Na figura, temos um barramento de endereços com 24 bits, já que são usadas 24 “perninhas” do processador para a formação deste barramento. Observe ainda que o barramento de endereços é unidirecional, ou seja, os bits “saem” do processador.
     Além desses dois barramentos, a figura mostra ainda dois sinais de controle que servem para definir se a operação a ser realizada é uma leitura ou uma gravação, e se deve atuar sobre a memória ou sobre um dispositivo de E/S.
    São eles:
     
     MIO:
     Este sinal indica se a operação diz respeito à memória ou a E/S RW: Este sinal indica se a operação é uma leitura ou uma gravação. Através desses dois sinais, podem ser definidas 4 operações básicas:
      Leitura da memória 
      Escrita na memória
      Leitura de E/S (Ex: do teclado)
       Escrita em E/S (Ex: no vídeo)
figura 2

      Note que o processador representado na figura tem 20 linhas que indicam os endereços e 16 que indicam os dados. São ao todo 36 linhas. Processadores mais modernos operam com um número ainda maior de bits. Por exemplo, 32 bits de enereços e 64 bits de dados. O número de linhas é tão grande que sua representação torna-se confusa. Por isso é comum utilizar a representação da figura 2. Usamos setas maiores para representar um conjunto de bits que têm a mesma função, como o barramento de dados e o barramento de endereços.
     Os processadores possuem, além do barramento de dados e de endereços, o chamado barramento de controle, no qual existe uma miscelânea de sinais digitais com diversas finalidades. Os sinais RW e MIO exemplificados na figura são parte do barramento de controle. Outros exemplos de sinais deste barramento são os que descrevemos a seguir.


     INT:
     Este sinal é uma entrada que serve para que dispositivos externos possam interromper o processador para que seja realizada uma tarefa que não pode esperar. Por exemplo, a interface de teclado interrompe o processador para indicar que uma tecla foi pressionada.  Esta tecla precisa ser lida, e seu código deve ser armazenado na memória para processamento posterior. As interfaces de drives e do disco rígido interrompem o processador para avisar o término de uma operação de leitura ou escrita. Vários outros dispositivos também precisam gerar interrupções. Como existe apenas uma entrada INT, o processador opera em conjunto com um chip chamado controlador de interrupções. Este chip é encarregado de receber requisições de interrupção de vários dispositivos e enviá-las ao processador, de forma ordenada, através do sinal INT.
     
     NMI:
     Este é um sinal de interrupção especial para ser usado em emergências. Significa Non Maskable Interrupt, ou Interrupção não mascarável. Em outras palavras, esta interrupção deve ser atendida imediatamente. Ao contrário do sinal INT, que pode ser ignorado pelo processador durante pequenos intervalos de tempo (isto se chama mascarar a interrupção), o sinal NMI é uma interrupção não mascarável. Nos PCs, o NMI é usado para informar erros de paridade na memória e outras condições catastróficas.
 
     INTA:
     Significa Interrupt Acknowledge, ou seja, reconhecimento de interrupção. Serve para o processador indicar que aceitou uma interrupção, e que está aguardando que o dispositivo que gerou a interrupção identifique-se, para que seja realizado o atendimento adequado.
 
     VCC:
     Esta é a entrada de corrente elétrica que alimenta os circuitos internos do processador. Processadores antigos operavam a partir de uma tensão de 5 volts. A partir de meados dos anos 90, passaram a utilizar tensões mais baixas, como 3,5 volts. Todos os processadores modernos operam com duas tensões (VCC1 e VCC2). A tensão externa é sempre de 3,3 volts (já existem modelos mais recentes que operam externamente com 2,5 volts), e é usada para alimentar os circuitos que se comunicam com o exterior do processador. A tensão interna é usada para alimentar o interior (núcleo) do processador, e é sempre mais baixa. Nos processadores recentes, a tensão interna é inferior a 2 volts. Note que cada tensão de entrada não ocupa um único pino do processador, e sim, vários pinos. Como a corrente total é relativamente alta, os processadores usam vários pinos para a entrada da tensão do núcleo (Core) e para a tensão externa (I/O).

     GND:
     Significa Ground, ou Terra. Deve ser ligado ao polo negativo da fonte de alimentação. Assim como ocorre com as entradas de VCC, os processadores possuem diversos pinos de terra, para que o fornecimento de corrente seja melhor distribuído. Reset Este é um sinal que está ligado ao botão Reset do painel frontal do gabinete.
     Ao ser ativado, o processador para tudo, e atua como se tivesse acabado de ser ligado. Este sinal é também conectado a um circuito chamado Power on Reset. Sua função é gerar, no instante em que o computador é ligado, um pulso eletrônico similar ao criado pelo pressionamento deste botão.
     Aproveitando os conhecimentos de eletrônica apresentados neste site, mostramos no final deste capítulo, o funcionamento de um circuito de Reset
 
     Clock:
     Esta entrada deve receber um sinal digital que será usado internamente para sincronizar todo o funcionamento do processador. Explicando de forma simplificada, se um processador recebe um clock de 100 milhões de ciclos por segundo, ele executará 100 milhões de operações por segundo.
figura 3
     
     A figura mostra o diagrama de tempo de um sinal de clock. Seus bits se alternam de forma periódica, entre 0 e 1. Um trecho com valor 1, seguindo por um trecho com valor 0, é o que chamamos de período do clock. O período é calculado em função do valor do clock, pela seguinte fórmula:
T = 1/f
     Na fórmula, T é o período, dado em segundos, e f é a freqüência do clock, medida em Hz (hertz). Por exemplo, se tivermos um clock de 100 MHz (100.000.000 Hz), o período será de:
T = 1/100.000.000 = 0,000 000 01s
     Para evitar o uso de casas decimais, toma-se o hábito de usar a unidade ns (nano-segundo, ou bilionésimo de segundo). Para fazer a conversão basta andar com a vírgula, 9 casas decimais para a direita. Portanto temos: 0,000 000 01s = 10 ns.
     A maioria dos circuitos digitais opera a partir de uma base de tempo, um clock. São chamados de circuitos síncronos. Os processadores são circuitos síncronos, já que são comandados por sinais de clock. As transições se positivas e negativas (0 para 1 e 1 para 0) do sinal de clock indicam aos circuitos digitais que o utilizam, o momento certo de realizar suas operações.
     Processadores antigos (até o 486DX-50) utilizavam um único sinal de clock para suas operações internas e externas. A partir daí, e até os dias atuais, os processadores passaram a operar com dois clocks, sendo um interno e um externo. O clock interno é sempre mais alto, e é usado para sincronizar as operações de processamento. Quando falamos, por exemplo, sobre um “Pentium III/800”, estamos dizendo que o seu clock interno é de 800 MHz.
     O clock externo tem um valor menor, e é usado para sincronizar as operações de comunicação entre o processador, a memória, o chipset e outros circuitos externos.
     Não só o processador opera a partir de um clock. Vários outros circuitos e barramentos do computador têm suas operações sincronizadas por um clock. Por exemplo:
     Memórias PC133 operam a partir de um clock de 133 MHz
     Memórias PC100 operam a partir de um clock de 100 MHz 
     O barramento PCI opera a partir de um clock de 33 MHz
     O barramento AGP utiliza um clock de 66 MHz
     O barramento ISA utiliza um clock de 8 MHz
     Placas de som fazem digitalizações em até 44 kHz
     A princípio, quanto maior é o clock de um processador, maior é o seu desempenho. Por exemplo, um processador de 800 MHz é seguramente mais veloz que um de 200 MHz. Os fabricantes de processadores se esforçam para criar modelos capazes de operar com clocks cada vez mais elevados. Não devemos entretanto levar ao pé da letra, a relação entre desempenho e clock. Por exemplo, em certas condições, um processador de 700 MHz pode ser mais veloz que um de 900 MHz. O motivo desta discrepância é que além do clock, existem outros fatores que influenciam no desempenho, como por exemplo:
     Velocidade das memórias
     Desempenho da cache L2
     Arquitetura avançada
    Quando as memórias não são suficientemente velozes, podem demorar muito na entrega de dados e instruções para o processador, que acaba ficando parte do tempo ocioso, tendo seu desmpenho prejudicado pela lentidão da memória. Também a cache L2 tem papel fundamental. A cache L2 do processador Pentium III Coppermine, por exemplo, é mais eficiente que a do processador Pentium III Katmai. Portanto existem diferenças de desempenho, se comparamos essas duas versões do Pentium III, mesmo quando ambas operam com o mesmo clock. O tamanho da cache L2 também tem influência no desempenho. Processadores Athlon e Duron são idênticos, exceto pelo tamanho da cache L2 (256 kB para o Athlon e 64 kB para o Duron). Por isso ao compararmos os desempenhos desses dois processadores, mesmo operando com o mesmo clock, o Athlon leva vantagem. A arquitetura mais avançada também tem influência direta no desempenho. Um processador de 1200 MHz de 7a geração, por exemplo, tende a ser mais rápido que um de 1200 MHz, mas de 6a geração.
     Processadores de gerações mais avançadas são capazes de executar mais instruções ao mesmo tempo e operam com mais eficiência, tirando assim maior proveito do seu clock. É como comparar um carro com motor 2.0 produzido no ano 2000 com outro de motor 2.0 produzido em 1980. Os motores de geração mais nova têm maior rendimento, e tendem a obter maior desempenho em relação à potência do motor.
     O clock de um processador está diretamente relacionado com o número de instruções que podem ser executadas a cada segundo. O 8086 e o 8088, nas suas primeiras versões, operavam a 5 MHz. Isto não significa exatamente 5 milhões de instruções por segundo, e sim, 5 milhões de CICLOS por segundo. Algumas instruções mais simples podiam ser executadas em apenas dois ciclos. Desta forma, em um segundo seria possível executar 2.500.000 dessas instruções. Outras instruções mais complexas, como a multiplicação e a divisão, eram muito mais demoradas. Suponha por exemplo uma instrução que precise de 10 ciclos para ser executada. Operando a 5 MHz, esses processadores poderiam executar 500.000 dessas instruções por segundo.
     Com o passar do tempo e a evolução da tecnologia foi possível desenvolver processadores capazes de operar com clocks mais elevados, e o que é mais importante: executar instruções em um reduzido número de ciclos. Os processadores mais modernos são capazes de executar a maioria das instruções em apenas um ciclo. A partir do Pentium, passaram a executar instruções de forma simultânea, tornando possível, por exemplo, executar duas instruções em um único ciclo. Isto faria com que, teoricamente, operar a 200 MHz resulte em 400 milhões de instruções por segundo.

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O que é a arquitetura de PCs

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     O hardware é uma área onde nos preocupamos com todos os aspectos de um computador, chegando até o nível de portas lógicas e componentes eletrônicos em geral, correntes e tensões, glitches, overshoot e outros efeitos elétricos. Na arquitetura, nosso objeto de estudo está um nível acima. Não importa saber de forma detalhada como os circuitos são construídos, e sim, como se conectam e como funcionam. Na arquitetura de computadores apresentamos conceitos como CPU, memória, dispositivos de entrada e saída. Sempre que possível exemplificamos os conceitos usando PCs.
     Neste site vamos estudar a arquitetura de forma mais profunda, entretanto voltada exclusivamente para PCs. Para trabalhar com montagem, manutenção e expansão de PCs não é preciso conhecer hardware de forma tão detalhada, chegando ao nível de portas lógicas, chips, correntes e tensões, mas é preciso conhecer a fundo a arquitetura dos PCs. Falaremos neste site sobre processadores, memórias, chipsets, dispositivos de entrada e saída, interfaces, canais de DMA, interrupções e outros conceitos importantes. 

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Como funciona o Reset do PC

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     Todas as placas de CPU possuem um circuito de RESET. Este circuito tem como finalidade enviar um sinal RESET para o processador em duas situações:
          1) Quando o usuário pressiona o botão RESET do gabinete
          2) No instante em que o computador é ligado
     É necessário gerar um RESET automático quando o computador é ligado (Power on Reset) porque neste instante os bits armazenados no interior do processador e dos demais circuitos têm valores aleatórios. O Reset faz com que todos esses bits sejam preenchidos com valores conhecidos, assim o processador não fica “perdido”.
     Quando o computador está em uso normal, o capacitor C1 estará carregado com uma tensão igual a Vcc. Seu carregamento foi feito pela corrente que passa pelo resistor R1. O ponto X estará representando um bit 1, e este mesmo bit 1 será enviado ao ponto de saída do circuito. O componente em forma de triângulo é um buffer. Trata-se de um operador lógico que gera na saída um bit igual ao da entrada. Portanto em uso normal o sinal RESET estará com o valor 1. Normalmente o comando de RESET ocorre quando o processador recebe na sua entrada RESET, um bit 0.

     Digamos que o usuário pressiona o botão RESET do gabinete. Isto fará com que o capacitor C1 seja imediatamente descarregado, e a tensão no ponto X será zero volts, o que corresponde a um bit 0. Este bit 0 será transmitido pela saída do circuito, resetando o processador e os demais componentes do computador. Quando o usuário solta o botão Reset, o capacitor C1 será carregado através do resistor R1. O tempo de carregamento do capacitor depende dos valores de R1 e C1. Quanto maiores forem seus valores, maior será o tempo de carga. Durante o carregamento do capacitor, sua tensão atinge um valor que passa a ser considerado como um bit 1, o que irá colocar a saída RESET também em 1. Este é o fim do período de Reset, que dura cerca de 1 segundo, mas pode variar um pouco de uma placa para
outra.
     Quando o computador é desligado, a tensão Vcc passa a assumir um valor de 0 volts. Isto fará com que o capacitor C1 seja rapidamente descarregado através do diodo D1. Este capacitor passará a ter uma voltagem de 0 volts.
     Digamos que agora o computador é ligado. Neste exato instante o capacitor está descarregado, o que representa um bit 0. O sinal RESET na saída do circuito será um bit 0, o que vai resetar o processador e demais circuitos do computador. Como o resitor R1 está ligado a Vcc, passará por ele uma corrente que irá aos poucos carregar o capacitor C1, elevando o valor da sua tensão. Quando esta tensão ultrapassa o valor mínimo para um bit 1, o sinal RESET passará a fornecer também um bit 1, e estará terminado o pulso de RESET. A duração deste pulso depende dos valores de R1 e C1.
     Você já deve ter visto computadores que não resetam corretamente quando são ligados, obrigando o usuário a pressionar o botão Reset logo assim que o PC é ligado. O motivo da falha é que o pulso de Reset não tem duração suficiente para resetar o processador e os demais circuitos do computador.
    Uma solução para este problema é descobrir na placa de CPU onde estão localizados os componentes R1 e C1, e trocar um deles por outro de valor maior. Por exemplo, se usamos ao invés de R1 um resistor duas vezes maior, o pulso de Reset terá uma duração também duas vezes maior, aproximadamente, o que pode resolver o problema. Para encontrar os componentes R1 e C1 é preciso seguir o circuito a partir do conector de Reset da placa de CPU, com o auxílio de um multímetro.

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Instalando uma placa de rede PnP

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     A instalação deste tipo de placa não é diferente da dos modelos de outros tipos de placas PnP. No nosso exemplo utilizaremos uma placa Dlink modelo DFE-530TX, de 100 Mbits/s.


     O Windows detectará a placa e executará o Assistente para adicionar novo hardware. Serão oferecidas ao usuário as opções de procurar um driver que acompanhe o Windows ou outro a ser selecionado de uma lista de marcas e modelos. Poderá ser usado o botão Com disco para utilizar drivers fornecidos em um disquete que acompanha a placa.
     O assistente encontrará os drivers apropriados no disquete que acompanha a placa ou entre os drivers nativos do Windows. Será também pedida a colocação do CD-ROM de instalação do Windows, já que a instalação de uma placa de rede implica automaticamente na instalação de outros componentes de rede.
     Terminada a instalação devemos reiniciar o computador. Estará terminada a instalação da placa, e devemos passar à instalação dos demais componentes de rede. 

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Protegendo o computador da poeira

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     A poeira é muito prejudicial ao PC. Pode ser a causadora de vários defeitos
sérios:
  •   Mau contato nos conectores e nos soquetes dos chips
  •   Erros de leitura, ao sujar as cabeças dos drives
  •   Mau contato no teclado
  •   Problemas mecânicos na impressora
    Felizmente todos esses problemas podem ser evitados com uma manutenção preventiva adequada. Basta adotar as seguintes medidas:
  •      Uso de capas plásticas
  •      Limpezas semestrais ou anuais
    A capa plástica pode ser adquirida em lojas de suprimentos de informática. Devem ser adquiridas capas para o gabinete, monitor, teclado e impressora. É importantíssimo que a capa seja plástica. Não serve a capa de tecido, pois acumula muita poeira e deixa passar a umidade para o computador. Também não devem ser usadas capas de tecido revestido por plástico, já que também acumula poeira. A capa deve ser 100% de plástico, nada de tecido. Enquanto o PC não estiver ligado as capas devem ser colocadas. Isso reduz drasticamente a quantidade de poeira no interior do equipamento.
     Muitos pensam que a maior parte da poeira entra quando o computador está ligado, pois quando está desligado não existe o sistema de ventilação puxando o ar. Isso é errado, pois mesmo sem a entrada de ar causada pelo
sistema de ventilação, a poeira fica sempre viajando pelo ar, tentando se distribuir de maneira uniforme. Quando o computador é desligado e a ventilação para, a poeira do seu interior é depositada sobre seus circuitos. Isso faz com que o ar do interior do computador fique com menos poeira. Imediatamente as partículas de poeira do ambiente passam a entrar por todas as frestas existentes no gabinete. Basta observar o interior de um aparelho de televisão. A televisão não possui sistema de ventilação e mesmo assim fica muito empoeirada internamente. A poeira não precisa de convite para entrar. Qualquer fresta ou orifício é suficiente para que seja estabelecido um fluxo de poeira que se acumula no interior do equipamento. A capa plástica é a única forma de cortar este fluxo.
     Ao contrário do que muitos pensam, não é necessário esperar alguns minutos com o computador desligado antes de colocar as capas. Podem ser colocadas imediatamente, logo após o desligamento. As capas devem ser limpas semanalmente, por dentro e por fora, com um pano ligeiramente úmido. O mesmo deve ser feito com a parte externa do gabinete, teclado, impressora, monitor e com a mesa onde o computador está instalado.
     Mesmo com o uso da capa plástica, uma certa quantidade de poeira ainda entra no computador, nos períodos em que o equipamento está ligado. Não podem ser usadas capas com o computador ligado, o que causaria um super aquecimento dos seus componentes.      Portanto, a capa plástica não impede totalmente que a poeira entre no computador, pois a poeira entrará nos períodos em que estiver ligado. Esta poeira precisa ser regularmente limpa. Você mesmo pode fazer esta limpeza, a cada 6 meses, ou mesmo a cada 12 meses. É claro que para isto é preciso saber desmontar e montar novamente o computador, coisa que já foi ensinada neste livro.
      A capa plástica ideal é aquela que cobre o computador por todos os lados. Infelizmente existem no mercado muitas capas plásticas para gabinetes tipo "torre", que são totalmente abertas na parte traseira. A razão disso, segundo as confecções, é para que a capa não atrapalhe os fios que estão conectados na parte traseira do computador. A verdade é que, com a parte traseira do computador totalmente aberta, haverá um grande fluxo de poeira e umidade entrando no computador. Se você não acredita, experimente abrir um saco de biscoitos, deixando-o aberto por uma noite inteira. No dia seguinte, todos os biscoitos estarão moles devido à umidade, e não apenas o que estava exposto (por que não foi acreditar em mim, você estragou os biscoitos!).
    Capas plásticas que deixam a parte traseira do computador aberta servem apenas para evitar que o exterior do computador fique empoeirado. Caso você não esteja encontrando uma capa que cubra também a parte traseira do computador, o jeito é comprar duas capas e costurar ou colar uma na outra para que a parte traseira fique também vedada. Uma outra dificuldade é encontrar capas para gabinetes torre tamanho médio (midi tower) e grande (full tower), já que os gabinetes mini-torre são predominantes. Se você tiver dificuldades, uma boa solução é contratar os serviços de uma costureira.

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Backup dos programas

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     Além de ser vital a realização de cópias dos dados gerados pelo usuário, é também importante fazer cópias dos programas. É verdade que a perda de um programa é menos grave que a perda de dados, a menos que se trate de um programa criado pelo próprio usuário, do qual não exista cópia. Os dados gerados pelo trabalho do usuário não podem ser obtidos de nenhum outro computador. Já os programas existem instalados em diversos computadores. Por exemplo, se um usuário apagar acidentalmente o Excel, o problema não é tão sério, pois pode ser repetida a sua instalação a partir dos disquetes ou CD-ROM originais.
     Entretanto, em alguns casos o apagamento acidental de programas pode ser um transtorno. Muitas vezes você não poderá esperar até o dia seguinte para contactar um colega, ou talvez você não possua em casa os disquetes ou CDROM de instalação, tendo deixado todos no trabalho. É interessante que você tenha, junto com o seu computador uma cópia de todos os seus programas (Windows, Word, Excel, etc...), de preferência gravados em CDs.
     Você deverá possuir, ou os próprios discos de instalação originais desses programas, ou cópias desses discos. Além de ter os discos originais, pode ser muito útil ter também uma cópia dos programas já instalados. Desta forma, se um programa ou alguns dos seus arquivos forem apagados acidentalmente, será possível recuperar esses arquivos sem ter que reinstalar o software. Na prática, este método pode ser aplicado quando o computador possui um meio auxiliar de armazenamento de alta capacidade, como por exemplo, um ZIP Drive. Esta cópia pode ser feita, por exemplo, usando o programa de Backup que acompanha o Windows. Em caso de perda de arquivos, não precisaremos perder tempo reinstalando o software. Basta usar o programa de backup para recuperar os arquivos em falta.

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Como manusear uma placa eletrônica

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Manuseio de placas

Em qualquer tipo de placa de circuito impresso, devem ser tomados os seguintes cuidados:

Não tocar nas partes metálicas dos chips
Não tocar nos conectores
Segurar a placa sempre por suas bordas laterais
Não flexionar a placa

O toque nas partes metálicas dos chips pode causar descargas eletrostáticas (energia estática, como vimos na postagem anterior) que os danificam ou até mesmo pode vir a queimar o componente. Uma placa tem duas faces: a face dos componentes e a face da solda. Não se deve tocar na face da solda, pois nela existem contatos elétricos com todos os seus componentes com chips, resistores, diodos, etc. Da mesma forma não se deve tocar na face dos componentes, pois se pode acidentalmente tocar as pernas dos chips, causando o mesmo efeito. Os conectores também não devem ser tocados, por duas razões.
 A primeira é que possuem contatos elétricos com os chips, que ficam expostos às descargas eletrostáticas.
 A segunda é que a umidade e a gordura das mãos podem causar mau contato nos conectores. Uma placa deve ser sempre segura por suas bordas laterais, como indicado na figura:

As partes metálicas das placas (com exceção dos conectores) podem ser tocadas em apenas dois casos:
a) se o técnico estiver usando a pulseira anti-estática
b) se o técnico se descarregar imediatamente antes de tocar na placa.
Em qualquer operação mecânica, (em um microcomputador como exemplo) como fixar a placa por parafusos ou espaçadores, encaixar ou desencaixar placas de expansão na placa de CPU, encaixar ou desencaixar conectores, etc. deve ser tomado muito cuidado para que a placa não sofra nenhum tipo de flexão. A flexão pode causar o rompimento de trilhas de circuito impresso, o que resulta em um mau contato dificílimo de ser detectado e consertado. Pode também causar o rompimento das ligações entre soquetes e a placa. A flexão não deve ser apenas evitada a qualquer custo: deve ser proibida. Por exemplo, na placa de CPU, para encaixar o conector da fonte basta colocar a mão por baixo da placa ao encaixar o conector da fonte, evitando assim que ocorra o flexionamento.

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Manutenção preventiva

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     Manutenção preventiva é um conjunto de cuidados que devem ser tomados com um equipamento, visando prevenir vários tipos de defeitos. No caso de PCs, certos cuidados estão relacionados com software, como fazer backups e usar programas anti-vírus. Outros estão relacionados com hardware, como usar um estabilizador de voltagem e capas plásticas para proteger o PC da poeira e da umidade.
     Certos cuidados devem ser tomados no dia-a-dia, pelo próprio usuário, como evitar ligar e desligar o PC várias vezes por dia, e salvar periodicamente um arquivo que está sendo editado. Outros cuidados já devem ser realizados em um nível mais especializado e com uma periodicidade maior, como usar o programa Scandisk ou similar, e desmontar o PC para fazer uma limpeza geral de poeira e de contatos. Iremos portanto dividir a manutenção preventiva em quatro categorias:

Software:
     Cuidados no dia-a-dia
     Cuidados avançados
Hardware:
     Cuidados no dia-a-dia
     Cuidados avançados
     Os cuidados no dia-a-dia devem ser tomados pelo próprio usuário do PC, mesmo que seja uma secretária, um operador ou alguém que entenda pouco sobre informática. Os cuidados avançados devem ser tomados por um técnico, administrador ou usuário especializado.

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