São chapas confeccionadas com liga de ferro-silício. São ultilizadas na confecção de núcleos magnéticos de máquinas elétricas, de forma a se obter campo magnético intenso com um mínimo de dispersão das linhas de força.
Os materiais ferromagnéticos são classificados em dois grupos:
Materias de baixa força coercitiva, conhecidos como metais magnéticamente moles:
Materias de alta força coercitiva ou magneticamente duros.
As denominações magneticamente moles ou duros não se referm a dureza mecânica desses materias, mas à maior ou menor capacidade de reter o magnetismo, fato que, nos aparelhos eletromagnéticos, determina perdas conhecidadas com o nome de perdas por histerese.
Entre os materiais magneticamente moles, o ferro é o que apresenta melhores características, sendo o mesmo mais indicado para quase todas as aplicações em corrente contínua.
Já para a corrente alternada, devido à sua baixa resistividade, o ferro não é indicado por proporcionar perdas consideráveis por corrente de Foucault. Para casos de corrente alternada, são usadas as ligas de ferro de silício. O silício aumenta consideravelmente a resistividade do ferro e não afeta a permeabilidade e a histerese.
As ligas de ferro de silício são encontrados em chapas de números 16 a 30 ESG, isto é, padronizadas pela Electrical Steel Gauge. São mais comuns as chapas de 24, 26 e 29, que medem 0,635mm, 0,470mm, 0,356mm de espessura, respectivamente, com teores de silício que varia de 0,2% a 5%.
De ponto de vista das propriedades mecânicas, o silício torna o ferro quebradiço. Esta indicação seria uma forma precária de identificção da presença, em maior ou menor quantidade, de silício numa chapa de ferro. Isto pode ser verificado por meio de sucessivos dobramentos e indireitamentos completos. A chapa que tiver maior teor de silício quebrará com um número menor de endireitamento. Com 5% de silício, a chapa deve quebrar-se com apenas um dobramento e endireitamento completo.
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