Quando um átomo adquire carga elétrica, sua tendência natural é voltar as condições normais, isto é, ficar elétricamente neutro. Equivalentemente, um corpo eletrizado tende a perder sua carga, libertando - se dos elétrons em excesso ou procurando receber eléctrons para satisfazer suas necessidades. Assim é fácil concluir que basta unir corpos em situações elétricas diferentes, para que se estabeleça, de um para outro, um fluxo de elétrons, uma corrente elétrica.
Este fenômeno pode ocorrer, portanto, em qualquer uma das possibilidades abaixo:
- Entre um corpo com carga positiva e outro com carga negativa
- Entre corpos com cargas positivas, desde que as deficiências de elétrons não sejam iguais.
- Entre corpos com cargas negativas, desde que suas cargas não tenham o mesmo valor.
- Entre um corpo com carga positiva e outro neutro.
- Entre um copo com carga negativa e outro neutro.
Para se ter uma idéia exata de grandeza ( intensidade de uma corrente elétrica ), tornou - se necessário estabelecer um padrão, e, deste modo fala - se do maior ou menor número de elétrons que passam por segundo num determinado ponto de um condutor, quando se quer dizer que a corrente é mais forte ou mais fraca.
Vê - se que é grande a conveniência de usar o coulomb como unidade de carga elétrica e de falar do número de columbs que passam por segundo, para indicar a intensidade da corrente elétrica.
Se por exemplo tivessem passado 30 columbs por um certo ponto, no tempo de 10 segundos, diriamos que a intensidade da corrente era de 3 ampères. Naturalmente que, durante as considerações que fizemos, foi admitida uma corrente de valor uniforme.
Do exposto concluímos que, a intensidade da corrente elétrica é a quantidade de eletricidade que passa num determinado ponto, na unidade de tempo.
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